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domingo, 3 de abril de 2011

Brilho

Ainda que o amor ao meu coração possa voltar,
Ainda que à terra o céu possa tocar,
Nada a sua imagem irá apagar.

Nos devaneios da solidão,
Seu brilho ecoa em minha alma,
E insiste em me queimar.

A ira deforma uma realidade,
Que nada consegue espantar,
Iluminando ainda mais seu brilho,
Que insiste em me queimar.

Mar de Rosas

Vem comigo mergulhar nestas poesias,
Deste mar de rosas,
Onde posso transformar sua dor em cor.

Vamos surfar pelas ondas da felicidade,
Com rostos tocados pela mesma brisa,
E corpos colados nesta prancha do amor.

Minhas mãos serão seus salva vidas,
Protegendo e guiando,
Na cumplicidade da água cativa.

Nesta natureza que nos envolve,
Vamos sentir a emoção do desequilíbrio,
Que não será eterno mas sim infinito.

Vamos perder o fôlego entre palavras de amor,
Desejando o instante que ainda irá se por,
Diante deste nosso lindo calor.

(Alberto Leal - 17 dezembro 2004)

Sei que a razão a tudo alcança,
Alimentando a experança,
De um dia seu brilho apagar.

(Alberto

Centro do Mundo

O sol brilha em seu rosto,
Gela-me a alma,
Queimando meu solitário coração.

A água banha-se em seu corpo,
Seca-me a mente,
Afogando minha triste razão.

A brisa suspira em seus cabelos,
Deixa-me sem fôlego,
Soprando tão pura emoção.

O chão coloca-se sob seus pés,
Enterra-me na ilusão,
Apoiando esta linda paixão.

(Alberto & Luiz Leal - 6 janeiro 200

Leal - 27 novembro 2003)

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